Singularmente sei o que quero,
O que quero é tudo querer,
É querer nada...
Sem nada saber, sem saber o nada.
É não querer ordinariedade.
É um não querer apenas algo,
Mas querer fragmentos inacabados de cada algo.
Em constância, abstraio-me.
Pensamentos arrítmicos em plena inconsciência
Por minhas entranhas exalam em consonância.
Luto por algo que quero
Sem saber o que sei, sabendo o que quero,
Ou querendo saber o meu querer.