quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Íntima Consciência Desusada

 
Como a noite, escureço na solidão
Entre o vazio e o desejo de estar com alguém.
Desapareço, quando me olho no espelho
E me vejo como outra pessoa.

Jaz o egoísmo e o eu que tenta ser alguém que não sou.
Me entristeço quando o percebo,
Mas logo vem o desejo de realizar meus ideais.

Idéias de um sonhador, desejos de homem
Que quer voltar a ser criança,
E viver uma infância de verdade.

Memórias fotográficas me levam
ao passado de um futuro indesejável.
Lembranças que deveriam ser esquecidas,
mas que insistem em serem recordadas.

Deito, durmo e descanço como a lua
no crepúsculo do amanhecer,
Na graça de um poeta que será
lembrado pelas suas palavras.

Eu conheço a verdade, compreendo o amor.
Desprezo a paixão. Cresço na dor.


                                                 Wellington N.                                     
    

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